de miúdos para graúdos

29.6.15
No que diz respeito a moda infantil, apesar de todo o aumento que a oferta tem tido nos últimos tempos, compro essencialmente por necessidade. Quando o faço, tento fazer sempre as melhores escolhas, como é claro, mas com duas filhas sempre a crescer, o ritmo das necessidades é geralmente mais alto do que o da vaidade.
Elas são duas miúdas para lá de giras e qualquer coisa lhes fica bem. Tento controlar os rosinhas e a bonecada, que elas como todas as miúdas gostam, mantendo alguma simplicidade nas escolhas.

Mas há por aí tanta marca nova de perder a cabeça! Neste momento há ofertas para todos os estilos e todos os tipos de pais. Sim, porque a moda infantil tem muito mais a ver com os pais do que com as crianças. Até um certo ponto, não pensem que vão vestir as vossas crias à vossa imagem e vontade para sempre.
Não gosto de ver as crianças como acessórios dos pais, compreendo que todos queiramos reflectir neles o nosso estilo e opções, mas há um espaço que é deles e devemos respeitar, especialmente no que diz respeito ao conforto.

Isto tudo para vos mostrar esta revista online - Enfants Terrible - e o seu instagram. Coisas lindas para miúdos que conquistam os graúdos:)

2 comentários:

  1. Olá:)

    Vestir meninas para quem não tem um orçamento mais esticado pode ser complicado em termos de opções de cores, por exemplo. Ela acaba por ter mais peças cor-de-rosa do que eu desejaria porque às vezes as roupas mais giras são apenas nessa cor, contra a qual, em princípio, não tenho nada contra (bom, certos tons de rosa são lindos, outros, nem por isso :)), mas não gosto monopólios cromáticos no armário, da ideia de que, por ser menina, "tem de ser feminina e gostar de pink" (pense bem, é a mesma coisa que dizer que um menino tem de ser masculino e gostar de azul, é uma forma de pressão e discriminação, esse ter de ser feminina ou masculino). Eu acabo por comprar coisas práticas e neutras, ou sem grande estilo, com uma outra peça mais arrumadinha (nossa vida social é quase nula, não faz sentido ter o armário cheio de frus-frus e peças delicadas), como escrevi num post no ano passado.
    A minha filha ainda é muito pequena e se comunica mal, portanto sou em quem escolhe o que ela veste. Porém, tenho passado por apuros já que ela muitas vezes se recusa a vestir o que lhe comprei, eu acho que já começa a criar o seu estilo. Não quero reprimi-la ou impor o meu gosto, mas às vezes não dá para sair com top de pijama sujo de fruta, calças de ganga floridas e descalça para ir ao médico, principalmente porque vamos de autocarro, então acaba sendo uma batalha.
    Ou seja, o vestir-se dela é um novo desafio, vou tentar incluí-la na hora de comprar, para evitar grandes dramas depois. Vou espreitar a revista!

    Bjs,

    PS. Obrigada pelo comentário gentil no meu blogue, vamos ver, se encontrar um foco, volto a escrever!

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