“Acho que era a Sylvia Plath que estava convencida, por volta de 1950, que para escrever romances era preciso ter amantes e fazer viagens. É um mito, isso dos amantes e das viagens. Pode-se ser feliz e escrever romances sem ter amantes e se fazer viagens. Mais importante que amantes e viagens é ter um espaço próprio, um domínio, um território, uma casa, pelo menos um quarto com privacidade, como muito bem viu Virgínia Woolf” [Adília Lopes]
São blogs destes e escritas destas que me deixam entusiasmada e expectante com o que uma determinada página pode despertar em mim. Às vezes há palavras que estão tão próximas que quase lhes consigo ouvir a respiração. Reconfortam, revoltam e apaziguam.
Escrever de forma tão despretensiosa e ao mesmo tempo tão valiosa é um dom de poucos.
É o
Ana de Amsterdam, a ler.
Não conhecia a Ana de Amsterdam, mas li seis posts de seguida e rendi-me.
ResponderEliminarObrigada por estas dicas, sempre tão reconfortantes.
Ainda na semana passada repesquei "Um quarto só para si"; precisava relê-lo. E ainda bem porque a referência me prendeu a este post. E conhecer a Ana de Amsterdam.
ResponderEliminarObrigada!
Bolas, que bem sabe ler textos tão despretensiosos e simultaneamente tão eruditos. Obrigada pela recomendação!
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