Diz que o Pharell Williams andou por aí a pintar sapatos. E não poupou nas cores. Não será uma sapatilha para toda a gente, mas claramente uma sapatilha para cada um de nós.
A Rita e Sónia já andaram por aí a fazer das suas, e deixaram muito boa gente a babar por um passinho de dança em tons de arco-íris. Eu incluída!
[e não, este blog não se passou a dedicar a posts esporádicos sobre sapatos, mas claramente anda a precisar de um pouco de sol e cor nos seus dias].
Sei que há por aí uma legião de fãs das Vans. Eu nunca fui uma delas, e sempre gostei mais de as ver nos homens.
Mas o padrões e cores com que elas se apresentam não me deixam indiferente. Estas das flores andam a tentar-me para dar o pontapé de saída à Primavera.
Giras, não?
Uma foto publicada por Coração Alecrim (@coracao.alecrim) a
Desde o Verão que o meu cabelo entrou em declínio.
Depois da trombose e quando comecei a tomar a medicação o cabelo começou a cair aos magotes pelo ralo da banheira abaixo. A determinada altura numa fotografia reparei que se via o topo do couro cabeludo em cima. A coisa estava mesmo feia. Já não tinha cabelo comprido, mas sim uns fios pendurados que eu insistentemente mantinha presos no topo da cabeça.
Cortei. Mas não foi solução. Não estava satisfeita com o corte, mas acima de tudo com o aspecto do cabelo que estava cada dia pior. Pouco e muito fino, sem brilho, começou a ganhar oleosidade, coisa que eu nunca tive e a única ideia que me passava pela cabeça era rapar tudo.
Até que no outro dia vi no FB do Coração Alecrim o Corte da Lua, feito lá pela Branca Savedra. Não fazia a menor ideia do que aquilo era, mas tentar não custa e sinceramente já não havia muito a perder.
Contactei a Branca e fiquei a perceber um pouco mais sobre o método.
Percebi que respeitava o ciclo da Lua e que em cada uma das fases haveria um objectivo de saúde capilar.
Depois o próprio método que a Branca usa, com cortes muito pequenos e sempre perpendiculares à raiz do cabelo, em que todo o cabelo é meticulosamente cortado, não tem como objectivo nenhum tipo de styling mas sim encontrar e respeitar a forma original do cabelo deixando-o crescer na forma que lhe é mais natural.
Fiz há 2 dias atrás, não sei se vou ou não obter resultados (há depois outros cortes a fazer noutras fases), mas o que é certo é que a função placebo já está a funcionar porque já o vejo mais bonito. Deixei de usar produtos de styling e o shampoo que uso neste momento é de plantas, sendo que pretendo espaçar as lavagens que neste momento são excessivas.
Se há um cabelo natural bonito porque havemos de estar sempre a tentar fazer dele aquilo que ele não é?
Se estiverem interessados em saber mais sobre o método, contactem a Branca através do mail: branca.saaba@gmail.com
Voltou o sol e com ele a vontade de passear entre vendedores de velharias ao Domingo.
E hoje havia coisas tão bonitas. Entre panos e toalhas e umas chávenas e pratos que já me arrependi de ter deixado para trás.
Mas onde vou colocar tanta coisa? Não pode ser...
Mas a estes não resisti.
As cadeiras dos senhores que vendem nestas feiras deixam-me tão intrigada. Estes padrões! Alguém sabe se ainda se arranjam?
Esta foi uma semana agitada, cheia de trabalho que parece que não flui, por mais que me esforce, que tente fazer mais e melhor, as coisas não acontecem com a velocidade que eu gostaria.
Talvez porque nunca considere todas as variantes do meu dia, a família, os amigos, a minha vida pessoal e espere que um trabalho independente funcione como uma empresa, em modo engrenagem, não funciona. É preciso aceitar e ajustar, para não estar sempre em sofrimento com expectativas que vão para além da capacidade de duas mãos e uma cabeça.
Os últimos posts ali de baixo não ajudaram porque andei em baixo com todas as histórias tristes que chegaram até mim, e porque o medo esteve sempre presente na minha cabeça. Se já há algum tempo não pensava no que me tinha acontecido, estes dias fizeram-me tremer.
Mas acabei a semana da melhor maneira, a fotografar um sítio que me é hoje muito especial, cheio de boas energias, lindo de morrer, e com pessoas muito especiais. Nestes momentos tenho pena de não ser melhor fotógrafa para vos mostrar aquilo que os meus olhos vêem que geralmente é mais bonito do que o consigo trazer até aqui.
Para a semana levo-vos lá com algumas fotos e palavras sobre este sítio especial.
“Acho que era a Sylvia Plath que estava convencida, por volta de 1950, que para escrever romances era preciso ter amantes e fazer viagens. É um mito, isso dos amantes e das viagens. Pode-se ser feliz e escrever romances sem ter amantes e se fazer viagens. Mais importante que amantes e viagens é ter um espaço próprio, um domínio, um território, uma casa, pelo menos um quarto com privacidade, como muito bem viu Virgínia Woolf” [Adília Lopes]
São blogs destes e escritas destas que me deixam entusiasmada e expectante com o que uma determinada página pode despertar em mim. Às vezes há palavras que estão tão próximas que quase lhes consigo ouvir a respiração. Reconfortam, revoltam e apaziguam.
Escrever de forma tão despretensiosa e ao mesmo tempo tão valiosa é um dom de poucos.
É o Ana de Amsterdam, a ler.
A Oysho (inteligente) resolveu pegar nas intemporais e elegantes peças de dança e trazê-las para as mãos e corpos de mulheres que nunca pisaram um palco em pontas.
E está muito bem conseguida a colecção sim senhora.
Comigo o ballet vai direitinho do palco e das salas de ensaio para a rua, porque já me vejo com algumas destas peças conjugadas com a minha roupa normal ou nas minhas aulas de yoga.
Palmas!