diz que vou fazer anos

27.1.15
A foto da praxe no café saudade! #cafesaudade #sintra #larforadecasa Pois é, com este furacão de doenças os meus anos estão mesmo aí a chegar e eu ainda nem tive tempo de pensar nisso.
Ao que hoje passa por mim a pergunta derradeira, 'mas afinal o que queres para os teus anos'? Nada, é a resposta que me vem à cabeça assim de repente.
Mas será uma resposta para me arrepender seriamente mais tarde, que uma rapariga com mais um trapo, um par de sapatilhas, uma roupa de cama, um batôm, 'whatever' é sempre uma rapariga mais feliz!
Por isso, e porque do fundo lá do buraco onde ando metida nestes últimos dias, não vi saldos, não fui a lojas, não vi blogs nem cenas, fica aqui a pergunta para um conjunto de leitoras que eu sei que estão prontas para me ajudar neste momento de futilidade saudável: 'o que eu quero para os meus anos?'.
De preferência que se possa comprar à distância de um click.
Vá, dêem-me as vossas ideias, mostrem-me as sapatilhas em super saldo, a carteira de cair para o lado, o caco velho, o que vos apetecer, mas mostrem!
Rápido!

2015, será que podemos começar outra vez?

26.1.15
#letitrain Não sei quantos dias se passaram, desde que fui atirada ao tapete pela primeira vez.
Viroses nas crianças, gripes, otites, e uma penumonia que me deixou KO, foram alguns dos elementos destes últimos dias que vejo de forma enevoada e cinzenta. Já nem sei bem o que aconteceu nem quando. Apenas aquela sensação de privação de sono e dor no corpo é que está bem presente.
Logo eu que não fiz listas de desejos para 2015, que não organizei as minhas prioridades nem desejei mudar o closet para uma nova época, apenas queria dar conta do que já tinha em mãos. Apenas queria responder atempadamente ao trabalho, começar alguns novos projectos, fazer algumas coisas com os meus.
Janeiro desapareceu, não sei o que aconteceu, mas evaporou-se, e agora parece que o mundo seguiu o seu curso, a maratona corre desenfreada em direcção à Primavera e eu ainda mal saí do ponto de partida.
Hoje sentei-me e olhei em volta. Haverá ponto de partida? Por onde começo? Pelo trabalho atrasado? Pelos mails por responder? Pelas desculpas por pedir? Pelo dinheiro que não ganhei mas o estado me cobra? Pela casa que parece estar enterrada num eterno caos de coisas por arrumar? Pelo escritório onde quase não me consigo sentar? Pela roupa que ficou entre o armário e algumas caixas e sempre por arrumar? Pela minha cara que parece estar pronta para enterrar? Por onde começo? Haverá fim à vista? Haverá forma de sprintar até apanhar a maratona que já vai bem lá longe?
A corrida é solitária. As preocupações de uma só cabeça. Não está previsto ficar doente. Quem não corre não ganha. Simples.

Bem, pelo menos posso riscar um elemento da minha lista mental. Sem maratonas nem ginásios, 3Kg já lá vão, ficaram no tapete. Pronto, estou elegante, agora só falta o resto.

Vamos lá começar outra vez, qualquer início pode ser um bom recomeço. Qualquer. Desde que algo aconteça. Vamos a isto então.
Sem percalços por favor. Obrigada.

I could live here

14.1.15
Se eu pudesse escolher uma casa para mim, seria um de 2 extremos, ou a recuperação de uma casa antiga ou a construção de uma casa ultra moderna.
Tudo o que fica ali nos entremeios não me diz nada.
Apesar de nutrir grandes paixões pelas características dos edifícios antigos, também a arquitectura moderna me deixa muitas vezes espantada com a genialidade dos desenhos e das opções. Se bem que a escolher, acho que escolhia mesmo a recuperação de uma bonita casa antiga.

Neste caso juntam-se dois extremos num só, uma casa nova dentro de uma ruína intocada.
Incrível. E a completar o quadro a paisagem da ilha do Pico nos Açores.

(projecto de Sami Arquitectos, via Ignant, fotos de Paulo Catrica)

o que diferentes olhos podem ver

10.1.15
Há toda uma polémica a 'rolar' pela web sobre este novo vídeo de SIA.
Dizem que tem cariz sexual e pedófilo.

Será de mim ou eu só consigo ver uma bailarina e um actor do caraças a fazer um vídeo brutal?

Vejo luta, vejo brincadeira, vejo um homem, um pai, uma criança, um animal, vejo luta de forças, de liberdades, de emoções, mas não vejo sexo.
Nenhum.
Será de mim?

fotografia

8.1.15

Há uns anos atrás andava entusiasmada com a fotografia.
Foi uma das primeiras coisas que este blog despertou em mim, a vontade de olhar para as coisas de forma mais atenta, de tentar fotografar detalhes, momentos, coisas que me marcavam sem serem os tradicionais momentos familiares ou fotografias de festas e férias.
Ultimamente, desde que este lado mais 'geek' se foi apoderando de mim, tenho pensado menos na fotografia. Vejo tanta fotografia boa por essa web fora, que fico a pensar que tudo o que faço é mau. Salva-me este lado desprendido de quem publica com a mesma ligeireza um pensamento profundo num post, como um casaco fútil no seguinte, que me deixa utilizar este blog sem grandes amarras e faz com que ele vá tendo posts atrás de posts, pela simples razão de não haver grande pretensão nos mesmos.
A fotografia instantânea dos telemóveis, com o instagram, tem-me devolvido esse gosto, essa vontade de explorar, num ecrã pequeno, com poucas funções, em momentos rápidos e sem grande preparação.
Praticamente todas as fotos deste blog são tiradas com o telemóvel e publicadas no instagram. Por isso a dimensão da coluna é própria para este tamanho e o blog está pensada para ter imagens quadradas.
Entretanto vou seguindo algumas contas do instagram como a Diane, a Rita, o Jóni, que me deixam sempre a pensar como é que eles captam momentos e objectos tão simples e os transformam em imagens tão belas.
E sinto com eles verdadeiros momentos de inspiração, de beleza e de poesia.
Esses momentos que já busquei noutros sítios, agora encontro-os em imagens momentâneas, em cores e em formas que me inspiram e me deixam a sonhar.
Isto para dizer que adoro esta foto, que tirei no Chalet Saudade em Sintra, que ficou torta porque não me soube posicionar em condições, mas que ainda assim me deixa a pensar que os ecrãs das máquinas por vezes nos mostram coisas que a olho nu deixamos passar, numa mistura constante de imagens e na falta de tempo para parar, olhar e apreciar.

#jesuischarlie

7.1.15

sapatilhas feitas para andar...sempre

5.1.15

Há mais de 20 anos que calço Adidas Superstar.
Já as tive com riscas vermelhas, pretas e agora ando com umas de riscas verdes.
Cada par delas duraram uma eternidade e foram usadas até não terem mais como andar.
Para mim são as melhores sapatilhas de sempre.
Há outras que gosto, que vêm e que vão, mas estas ficam. E ficam para ser usadas com qualquer roupa, estilo e em qualquer ocasião.

Agora estão a explodir por todo o lado nas fotos de moda e de estilo de rua. Adoro ver as combinações que fazem com elas.

No meu artigo desta semana da La Redoute, resolvi falar delas, porque se há coisa que eu acho que vale mesmo a pena investir (ainda por cima em saldos) é num par destes!



*sou blogger residente do Magazine de Tendências da La Redoute, colaborando desta forma com a marca, mas os posts no meu blog são da minha inteira responsabilidade e vontade.

(primeira foto · segunda foto · terceira foto)

a ler

3.1.15

Ontem o Alfaiate Lisboeta escreveu um post muito interessante sobre a existência dos blogs, a visão dos media, a visão dos leitores, a honestidade, a qualidade de conteúdos entre muitas outras coisas. Um post bem escrito e assertivo que diz muito daquilo que eu também penso. Para quem se interessa por este tema, é ler aqui.
Vale a pena.

surf lady

2.1.15