turning page

12.8.14
This is how things are... #bigboxofmess
Este blog também é uma casa e como numa casa por vezes estamos sempre cheios de vontade de fazer festas e receber muitos amigos, noutras apetece-nos fechar a porta e colocar um cobertor em cima da cabeça e fazer de conta que o mundo não existe.

Estou nessa fase, com a cabeça debaixo da areia, sem vontade de trocar muitas coisas com quem quer que seja, com mais falta de coisas de carne e osso e de tijolo do que imagens ou ideias virtuais.
Comunicar-me a mim, ultimamente tem sido mais complicado do que o normal, basicamente porque não me sinto bem. Isso prejudica-me a vários níveis, mas preciso de arrumar as coisas, a saúde, a casa real, a família entre muitas outras coisas e de repente queria que o computador ficasse desligado até eu organizar as outras coisas.
Mas o computador é trabalho e não se desliga quando apetece, mas quando nos podemos dar a esse luxo.

Hoje li este post da Mar e respirei fundo. E lembrei-me porque é que ainda vale a pena passar por alguns sítios e visitar algumas pessoas, porque as portas não se devem fechar e porque vale a pena continuar a receber os amigos nas casas reais e nas virtuais. São eles que às vezes nos fazem respirar e rir e pensar e ganhar energia.

Esta dança e esta música vieram completar o que faltava. Obrigada Mar, estou feliz por ter um dia mudado o teu blog e te ter conhecido melhor. Inspiras-me.

2 comentários:

  1. Tu és mesmo qualquer coisa, sabes? Mesmo qualquer coisa. E eu acho que passamos todos por processos desses. Em maior ou em menor grau. Declarando-os ou não. Eu acho que é sempre melhor irmos dando sinal de todos os tumultos interiores com que vamos lidando. É quase como dar início a uma espécie de arrumação, como fazemos com as nossas casas. E como eu passo a vida a achar que faço tudo mal. Depois, vou tentar arrumar o que posso, para tentar fazer com que alguma coisa esteja no lugar. E faço a minha comida, a ouvir música que ajude a salvar tudo aquilo que me lembra as (muitas) imperfeições de que sou feita.

    Aquilo que eu quero mesmo dizer é que quero que fiques bem. E que me lembro muitas vezes de ti e da tua perna que está a precisar que descanses e que trates de ti. Deixas uma marca muito bonita no mundo, Sílvia. E não estou só a falar do teu trabalho irrepetível. Não é só disso. É assim um lastro que brilha. Quando me falaram de ti, soube logo que tinhas de ser tu a dar um jeito ao meu blog desarrumado. Porque és do género de inspirar, vês? A ver se te lembras disso, mesmo quando há nuvens cinzentas e tudo o mais.

    Obrigada. Cuida de ti.

    Desculpa, que acho que escrevi muito.

    Mar

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  2. Vai com calma Sílvia. Apanhaste um susto. É normal que te queiras focar em ti e restabelecer forças. Nós cá estaremos para te ouvir quando quiseres :)

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