i could live here
5.1.14
Já aqui disse que sou super fã do DOS Family, do blog e das suas autoras, bem como do trabalho delas. Esta é a casa da Jenny e eu adoro!
O que mais me atrai nestas casas é o despretensiosismo com que as coisas se conjugam, é o velho que está por todo o lado, mas que não é um mostruário de vintage, mas sim coisas que efectivamente se usam e fazem parte da vida da casa. E é a presença das pessoas e da vida por todo o lado, com fotos, imagens, roupa, acessórios, tudo.
Aqui em Portugal noto que há uma preocupação excessiva pelas coisas arrumadas e por esconder tudo o que não seja decorativo. Atribuindo às casas um ar muito de mostruário do ikea. Apesar de a nossa geração ter acesso a muita coisa ao que decorar diz respeito, acho que ainda nos falta a capacidade de aceitar as nossas coisas e as nossas casas e vidas, tal como são e incorporar tudo na decoração.
Noto na minha casa do Algarve, alguns comentários que recebo das coisas que deviam ser substituídas, como é o caso do sofá de flores que está na sala, muito antigo com um tecido que actualmente seria impossível de arranjar, mas que percebo que a sua velhice incomoda as pessoas, ou então as cadeiras rotas que por lá estão e que facilmente seriam substituídas por umas do ikea a vinte e poucos euros.
É claro que eu não quero manter as cadeiras rotas, vou arranjá-las, mas não as vou pintar e muito menos substituir por umas quaisquer, que me ficariam claramente mais baratas do que arranjar aquelas. Mas eu agarro-me às coisas e não desisto. Aliás, este ano, o grande objectivo será encontrar um armário para a louça que se enquadre na cozinha, e que se o arranjasse usado e antigo seria perfeito e vou devolver à casa o verdadeiro glamour dos anos sessenta pois vou recuperar e voltar a pendurar as cortinas originais da casa, que retirei por precisarem de arranjo e porque achava que me ficava caro andar a lavá-las. Mas, quem resiste a umas coisas destas? Eu não de certeza.
(todas as fotografias neste post pertencem ao blog Dos Family)
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Eu também tenho cadeiras rotas na nossa Guest House e o mais estranho para muita gente é que as comprei já assim.
ResponderEliminarUma casa para se viver todos os dias é diferente de uma casa onde se passam algumas semanas por ano, mas em qualquer um dos casos tem de ter "personalidade", digo eu, e tem de ter, na minha opinião, esse cuidado, o de procurarmos fazer as coisas como achamos que devem ser feitas. No fundo, uma casa é mesmo isso.
Ah, e bom ano Sílvia! :)
ResponderEliminarTambém adoro esta casa e o blog, concordo com muito do que dizes e adorei ficar a conhecer a Casa Maura Ana. Bom domingo!
ResponderEliminarConcordo em pleno. Gosto acima de tudo de casas que contam histórias. em que os objectos oferecem significados e adoro a mistura do contemporâneo com o retro, dando personalidade. Casas de catálogo, são casas muito sérias, podem até ser bonitas mas é como se não sorrissem, como se não mostrassem a sua vida própria. Bom ano!
ResponderEliminarAdoro! Adoro!
ResponderEliminardouradorosa.blogspot.pt
Ah! Eu vivo numa casa antiga e os armários da cozinha são iguais aos da 1a foto. São mais giros para ver do que para usar :P
ResponderEliminarAs fotos sao maravilhosas!
S.
acozybox
Gosto muito da mistura do novo com o antigo, especialmente o "antigo" com história. Gosto especialmente de uma casa arrumada, desarrumada, é sinal de que existe vida lá dentro.
ResponderEliminarTambem adoro esta casa e em todo o teu texto, adorei a palavra "despretensiosismo". E é mesmo isso que se pretende quando se faz uma casa e que infelizmente às vezes é raro.
ResponderEliminarTb gosto de acompanhar o blog da Dos Family :)
ResponderEliminarE quanto à casa do Algarve, acho uma delícia o sofá das flores.
www.lovelab1.blogspot.com