objectivos para 2013

29.11.12


1) pintar os lábios de vermelho
2) correr pela minha vida

[não necessariamente os dois ao mesmo tempo]
[a ambição é desmedida] 
[uma rapariga esforça-se] 


run for your life

26.11.12
De um momento para o outro, para todo o lado que olhava via gente a correr.
Vivo perto do mar e de um passeio gigante próprio para bicicletas e pessoas. Já havia muita gente a correr por aqui, principalmente no tempo mais quente, mas agora o nº de pessoas disparou.
Acho que a crise fez com que as pessoas saíssem dos ginásios e usassem aquilo que tinham à disposição para praticar desporto, a rua.
Mas de repente já não eram só as outras pessoas a correr, pois não, eram muitos dos meus amigos e o homem cá de casa também.

Ora, eu não sou uma rapariga de corridas, não sou não. Aliás acho que não pratico esse tipo de desporto há quase 2 décadas. Sou mais do tipo de dançar, fazer yoga e outras coisas com música a acompanhar e sem muitas pingas de suor. E ultimamente nem uma coisa nem outra, nada. Duas gravidezes depois, o meu corpo encontra-se mais ou menos no mesmo sítio, mas a minha massa muscular pura e simplesmente desapareceu. Já não era muita:)
Mas todos os dias ele me chateava para correr. E eu dizia: 'eu não consigo'! E é verdade, achava que ia desmaiar ao virar a esquina. Acima de tudo, a ideia de correr era 'uma montanha' para mim, achava-me totalmente incapaz, e já me chega as 'montanhas' todos os dias aqui no computador, mais uma era tudo o que eu não precisava.

Hoje, entre tomar algumas decisões 'computer related' e estar aqui a clicar o rato de um lado para outro, com zero ideias a passar para o ecrã, senti mais do que nunca que precisava de apanhar ar e cedi.

E...não desisti, não desmaiei, não voltei para trás, não parei...corri.

E por incrível que pareça correr fez-me bem, acalmei as ideias, os programas instalaram-se enquanto eu saí, e agora está tudo no sítio para trabalhar. Se calhar precisava mesmo de me mexer, de sair daqui, de pensar em nada.

Vou continuar!


I'm old, I am so, so old...

25.11.12
Simone D’Aillencourt, coat by Pierre Cardin, ELLE 1958

(fotografia daqui)

♥♥♥

20.11.12

what's in my closet

17.11.12
what's in my closet

Ontem o novo blog da Divine Shape ficou online com uma cara completamente nova, autoria do nosso muito querido Quarto de Mudança! Para além de ser co-responsável pela nova imagem da Divine, também sugeri que ela fizesse no seu blog umas rubricas de entrevistas a pessoas 'normais' com perguntas sobre a forma como nos relacionamos com o que vestimos e com o nosso aspecto. De forma simples e descontraída. E foi isso mesmo que aconteceu.
A Divine como jornalista profissional que é colocou a ideia em funcionamento em dois tempos e eu fui a primeira entrevistada.
Querem espreitar o meu armário? Então força, estão todos convidados em divineshape.blogspot.pt

I'm old, I am so, so old...

14.11.12

hold your breath

12.11.12

as maravilhas de trabalhar em casa

9.11.12


O trabalho não tem um início e um fim, mistura-se com a vida pessoal e familiar.
Os intervalos no trabalho são usados para ir ao supermercado, colocar roupa a lavar, etc.
Quando os nossos filhos ficam doentes, parece que ficamos com eles em casa, mas não é verdade, trazemos as crianças para o escritório.
Quando temos muito trabalho atrasado sentimo-nos mal se não trabalharmos de noite.
O trabalho junta-se com as tarefas domésticas que estão por fazer, e achamos que temos de tratar de tudo ao mesmo tempo.
A internet deixa de ter a sua função lúdica, porque cada vez que cá estamos o nosso trabalho está connosco, é difícil ignorá-lo.
O desleixo com a nossa imagem é inevitável, porque há sempre aquela sensação do 'ah e tal vou estar em casa', logo a maldição do fato de treino reina no mundo dos trabalhadores caseiros, eu já para evitar coisas não tenho nenhum conjunto de fato de treino, mas posso dizer-vos que calças de malha, sweat e sapatilhas é o meu uniforme diário. Já nem vamos falar em coisas femininas como unhas pintadas e outras coisas do género, que acabamos sempre por achar que não vale a pena.

Mas nem tudo é mau, sabemos bem que sim, não há nada melhor do que poder estar em casa quando chove, no meu caso que vivo numa casa bem confortável, o meu local de trabalho beneficia desse conforto (aquecimento central, música, comida à mão). E há toda a questão do dinheiro que se poupa em deslocações, em comida e no caso dos trabalhadores independentes do aluguer de um escritório.
Não penso mudar esta condição tão cedo, mas por vezes dou por mim a perceber que já não sei onde é a linha onde tudo começa e acaba.
Mas se calhar posso ver isto por outra perspectiva, hoje em dia quase não distingo o trabalho da vida, não apenas porque se misturam, mas porque também gosto de trabalhar e isso é algo muito positivo nos meus dias.

Mas sobre este assunto ainda vou ter de deixar aqui um manifesto de moda dos 'trabalhadores caseiros', sim, porque a moda não está preparada para esta nova realidade, pessoas que trabalham a partir de casa, com filhos à mistura, que trabalham num computador o dia todo, mas que precisam de aliar o conforto à estética. Não vejo por aí muitas roupas que se adequem ao meu tipo de vida, senão este 'look' desportivo que me enjoa!

Fica aqui o desabafo, por isso se este blog é lido por alguma 'fashion blogger', eu deixo-lhe aqui um desafio: gostava de ver as vossas rubricas de moda e imagens de looks diários com crianças à mistura, trabalho domésticos, corrida pelas ruas para apanhar transportes, sentadas num computador há mais de quatro horas, enfim, vocês sabem, aquelas coisas normais do dia a dia, que acabamos por não colocar nos blogs. Atenção, isto não é aquele tipo de crítica que fazem aos bloggers e às suas vidas 'cor de rosa', não, é mesmo um desafio, o lançamento de uma proposta que eu acho que muita gente ia gostar de ver. Fica aqui a ideia, se alguém resolver escrever um post sobre isto que deixe aqui o link nos comentários para eu espreitar!

vai correr tudo bem

3.11.12

Ora vamos lá contar quantas mães é que não ficam com a lágrima depois de ver isto. Eu sei que é uma publicidade, mas está feita com imagens e pessoas reais e nós, que já experimentamos o momento de 'dar à luz' identificamos cada um daqueles momentos, as expressões, as emoções, é tudo tão real. E o momento em que o bebé sai da barriga da mãe? Dá vontade de ir a correr fazer outro:)

(via Rita Ferro Alvim)