(fotografias de a beautiful mess)
No outro dia visitei uma amiga na sua casa nova e a coisa que mais me deixou maravilhada, foi o facto de ela ter no quarto um 'closet', aqueles espaços com a roupa arrumada e espelhos para uma miúda se vestir, sabem? Pois...isso. E eu, que sou uma rapariga ambiciosa ainda gostava de mais, de um quarto só de vestir, ou seja, uma divisão destinada apenas à roupa e aos sapatos e às carteiras e aos casacos e a tudo o que serve para enfeitar o corpo. Tudo devidamente arrumado por zonas e estações e mais não sei o quê, e tudo à mão. Assim algo ao estilo do que o blog 'a beautiful mess' mostra neste post. Não se assustem, a minha roupa deve ser um décimo do que a Elsie tem (pudera, a rapariga tem uma loja vintage e dedica-se a fotografar 'outfits', por isso roupa faz parte do seu dia a dia).
Para isto não significa que o quarto teria de ser gigante, não se considerarmos que para dormir apenas precisamos da cama e se nos nossos quartos tirássemos tudo o diz respeito a roupas e sapatos e acessórios, ficava muito pouco. Portanto, um quarto muito pequeno para a cama e tudo o resto noutro espaço dedicado apenas à roupa. Faz todo o sentido. Se pensarmos na quantidade de móveis que temos espalhados pela casa para arrumar casacos e sapatos e roupa de Inverno e de Verão, tudo isso seria simplificado e mais arrumado. Depois haveria a grande vantagem de estar tudo à mão e de o processo de vestir ser muito mais agradável e menos 'ao despacha' como é geralmente (pelo menos no meu caso).
Bem, mas isto são apenas ideias virtuais, já que na minha casa de tijolo as coisas não são assim. Até dava, para com umas obras criar este conceito no meu quarto, mas obras, casa de viver e duas crianças, são palavras que não combinam bem no meu cérebro!
Entretanto fica apenas a ideia de que tenho de arrumar o quarto (booring!) e tudo o que por lá anda (mais booring!) e que tudo o que não está a uso deve ir para alguém que faça bom proveito. Aliás, isso seria um princípio a aplicar em toda a casa.
E que, actualmente o meu cérebro consumista anda em modo 'low cost' (o cérebro deve acompanhar a carteira, certo?), e que por isso compro com muita consciência e muitas vezes vou para comprar e penso 'mas para que é que eu preciso disto?' e resulta, se não preciso, se não vou usar com frequência, se não me dá jeito para o meu dia-a-dia pura e simplesmente não compro!
Em Setembro começam as aulas e o meu tempo, poderá ser um pouco mais meu, combinando trabalho e filhos e casa e mais não sei o quê. Planeio por as mãos-à-obra, ou seja, 'destralhar', como diz a nossa amiga Dora!