♥ + ♥ = ♥♥♥

31.5.12

 
Este é o vídeo (3ª parte) do casamento da James & Aubrey do blog bleubird vintage.

E sim, que venha toda a cor de rosisse e as rendas e as fotografias perfeitas da blogosfera porque inspiração desta é que é preciso. Assim, amor, família, festa e muito bom gosto. Viva os noivos, viva a internet, viva a partilha, vivam os blogs!

Congrats James and Aubrey, you rock!!!!

yellow and vintage

30.5.12
yellow and vintage

E eis que quase 2 meses depois chega o carteiro com o resultado das minhas investidas no mercado vintage online. Repito, quase 2 meses depois!!!! É preciso ter estômago e paciência.
A isto é o que se chama 'slow shopping'. Mas um casaco de pele, anos 60 e amarelo vale bem a espera!

Muitas vezes me perguntam como é que eu consigo comprar coisas em segunda mão e pela internet. Ora, não sou nenhuma especialista, mas posso deixar-vos aqui algumas das minhas dicas.

- Eu costumo comprar sempre nos mesmos sítios, etsy ou e-bay. Principalmente no etsy pois é onde aparecem coisas mais interessantes e mais seleccionadas. Para além disso, os vendedores parecem-me de mais confiança;
- Pago sempre com paypal;
- Posso comprar em sites especializados, mas geralmente os preços não são convidativos;
- Nunca compro por impulso. Vejo e revejo muitas vezes a foto e geralmente faço perguntas ao vendedor;
- Para comprar peças em segunda mão é preciso não ter qualquer problema em vestir algo que já foi usado por outros. Por isso, para quem fica impressionado pela história da peça ou a pensar quem a usou e isso incomoda, mais vale desistir. O vintage não é para essas pessoas;
- Nunca compro sapatos, t-shirts e calças.
- Compro casacos, vestidos e acessórios. Sempre coisas cujos modelos eu sei de certeza que me ficam bem;
- Comparo as medidas da peça com outras roupas que me assentam bem para não falhar no tamanho;
- Atenção que as peças vintage geralmente não podem ser devolvidas;
- Só compro peças dos anos 60 e 70;

Este tipo de compras só faz sentido para quem valoriza o facto de a peça ser antiga, quem diferencia um corte específico ou gosta de peles já usadas. Para as pessoas que apenas procuram uma peça gira, e que tanto faz ser da Zara ou ser dos anos 60, então acho que não compensa. Se bem que a Zara não vende casacos de pele amarelos, pois não? É este tipo de exclusividade que se procura no vintage. São peças únicas, irrepetíveis e com um estilo muito próprio que por mais imitado que seja, nunca vai voltar a ser o mesmo.
Para mim, conjugar roupas actuais com uma qualquer peça vintage é o toque essencial para a exclusividade, seja numa jóia, numa carteira ou num casaco. Não pretendo andar por aí vestida à anos 60, a imitar uma qualquer 'MOD girl', não é esse o meu objectivo. Visto-me com roupas actuais, perfeitamente normais, mas quando lhes acrescento um destes casacos, ou o meu anel preferido, ou vou para a praia com uns calções às flores anos sessenta, tudo muda. É outro campeonato, só sabe quem aprecia porque também lá joga:D

Na decoração o princípio é o mesmo, na minha casa tenho um móvel do IKEA amarelo ao lado de um sofá holandês dos anos 60 resgatado ao lixo com uma mesa de apoio do emmaus de 5 euros. Para mim é a combinação perfeita. Se bem que, para recuperar o sofá do lixo, forrando de novo e arranjando as molas, gastei mais dinheiro do que num novo. Mas ainda assim prefiro.
Como prefiro ter dado 70 euros por este casaco em vez de um par de sapatos novos ou várias t-shirts de uma cadeia qualquer. São opções. São modos de estar.

Bem, peço desculpa pela foto pobrezinha lá de cima, o casaco merecia melhor, mas o estado das coisas por aqui é este mesmo, à pressão e sempre a andar, para além de todas as outras fotos terem ficado ainda piores. Temos momentos, não é?

Happy vintage shopping!


simples e perfeito

29.5.12

 
Como diz o meu amigo Pedro, as coisas simples são sempre as mais difíceis de fazer e as mais belas.
Este vídeo da Mariana Sabido transmite uma beleza, uma paz e uma simplicidade tal nos passos e formas desta família que é, para mim, o melhor trabalho de sempre da Mariana. Não sei se a arte está nas lentes do fotógrafo, ou se emana da aura das pessoas, mas é tão bom ver coisas que nos deixam assim, felizes!

Para quem ainda não conhece, fica aqui o blog da Mariana, a não perder: http://mae360photo.blogspot.pt/

in the no age era

28.5.12



Nos meus 24 anos, vivi um período em Inglaterra na cidade de Bristol e uma das coisas que me marcou muito foi a forma como as diferentes gerações de pessoas viviam a vida naquela cidade. Costumávamos ir a uns pubs com música ao vivo e eu ficava horas a observar grupos de pessoas, amigos, com idades entre os 50/60/70 anos, que por lá se encontravam, basicamente a fazer o mesmo que nós: beber umas 'pints', ouvir música e estar com os amigos, divertir-se! Eu ficava a pensar que podiam ser os meus pais ou avós e que em Portugal seria muito estranho estar num bar com eles a fazer este tipo de coisas. Mas lá não. Era normal. E este grupo de pessoas não estava de forma alguma deslocado nem se encontrava em nenhuma fase da sua vida a tentar reviver qualquer tipo de juventude perdida, não, fazia parte dos seus hábitos normais de vida. E também não se verificava qualquer tentativa de tentar parecer mais novo, com roupas ou formas de estar que não fossem deles, não, nós é que com certeza estávamos ainda à procura da nossa forma de estar e eles seriam para nós uma boa inspiração.

Ora isto tudo para falar do quê?
Para dizer basicamente que eu acho que uma nova forma de viver a idade, ao que ao aspecto e comportamentos diz respeito, se começa a fazer notar na sociedade. Não tem nada a ver com aquelas coisas do 'ah e tal os 50 são os novos 30' e esse tipo de coisas, não. A questão aqui é que os 30 são os 30, os 40 os 40 e por aí fora. A forma como os sentimos e incorporamos é que está a ficar diferente. Quem nunca ouviu comentários do tipo 'ah, aquela roupa já não é para a idade dela' ou então 'já tinhas idade para ter juízo' ou por exemplo se pensarem em mulheres que conheçam que aos sessenta anos se vestem de vermelho vivo ou cor-de-rosa ou que decidem aprender algo novo, poucas são as imagens que vão aparecer. Depois há o reverso da medalha que é a procura da juventude que se vê por fora, com alterações drásticas ao curso da natureza e que também não são o exemplo de uma 'era sem idade' uma vez que procuram exactamente o contrário.

Hoje em dia nada é proibido. Não existem limites nem idade para aquilo que nós queremos e podemos ser. A música que ouvimos, os filmes que gostamos, a vida que nos dá prazer não está definida pela idade que temos. Um par de sapatilhas pode ser usado descontraidamente por qualquer mulher em qualquer fase da sua vida. Um concerto não é um acontecimento de jovens, mas sim de apreciadores de música. As nossas cabeças estão livres, as cores com que pintamos o nosso corpo são um reflexo daquilo que queremos trazer cá para fora, o que calçamos, vestimos, a forma como apanhamos o cabelo têm mais a ver com o nosso estilo de vida do que propriamente com a nossa idade. Pode haver quem não goste, quem ache isto ou aquilo, mas já há muito menos censura à forma de estar das pessoas na vida.
A criatividade, a vontade de fazer, conhecer, mudar, aprender, apreciar não têm idade definida e isso é, na minha opinião, uma forma de liberdade muito importante. Não sentir esse peso dos anos nos ombros, a sensação de que o nosso momento já passou, mas apenas um acumular de experiências que vai crescendo e que é cada vez mais valioso. Isto é bom, muito bom!

E este post esta lindamente ilustrado pelas fotos da Ingrid Jansen do blog wood & wool stool (com autorização da mesma!) pois para  mim, as fotografias dela representam, em termos visuais, exactamente isto que eu quero aqui expressar.

Tenham uma boa semana, sem preocupações 'temporais':)

porto I love you

23.5.12
UntitledUntitledUntitledUntitled A swark agora tem um flickr! São imperdíveis as fantásticas fotografias da Sara por um Porto atrás de portas que a maioria de nós nunca teve a oportunidade de ver. Deliciem-se!

o carago de uma gaveta

19.5.12
"o carago de uma gaveta"
 
Eu não sou minimalista. Também não sou uma pessoa arrumada ou organizada. Não gosto de casas demasiado organizadas ou clean ou arrumadinhas, não me dizem nada sinceramente. Mas ultimamente ando a ser devorada pela tralha!
Já tinha lido o blog da Rita ou ouvido falar do Leo Babauta, e ambos me diziam que eu devia fazer alguma coisa com determinação ao que arrumar e organizar a minha vida diz respeito. Mas as suas vozes não falaram suficientemente alto! Pois hoje a Dora falou.
Mas porquê? Porque usou a expressão certa "o carago de uma gaveta" que me relativizou a ideia de que aquelas coisas são tão pequenas que não me podem dominar. Pois pensei, vou destralhar o carago de uma gaveta amanhã. Mas não, isso seria ir demasiado longe. Pronto, durante a semana...mas depois percebi "trabalho mau, é andar com ele" e que tinha de pegar na coisa desta forma: "controlo do vosso tempo, da vossa casa e do vosso destino pelos cornos".
Então, esta semana vou resolver aquilo que mais me tem prejudicado nos últimos tempos: vou arrumar o carago do computador de uma vez por todas. Esta semana. Tenho dito. Não vai haver antes depois bonitinho porque o meu computador não tem nada de bonito, mas vai haver um eu mais leve a trabalhar na semana seguinte, isso posso vos garantir. Obrigada Dora.

a nudez comum

13.5.12


“Um corpo nu na frente do espelho. Aquelas dobrinhas adoráveis, a celulite saltando aos olhos e pintas espalhadas em toda sua extensão. Sem maquiagem, nem truques, ali, exposta, pronta para mostrar toda sua beleza natural.”

© Matt Blum "The Nu Project" via obvious mag via FB Belinda Sobral)

Para mim o corpo feminino é uma das imagens mais belas que se pode retratar.
Mas o corpo feminino não é feito de pincéis de photoshop nem de peitos que parecem meias bolas perfeitas aplicadas num fundo enrugado ou esticado. Toda a gente que já viu muitas mulheres nuas sabe o quão diferentes são os corpos de mulher para mulher, não existem seios iguais nem barrigas e coxas com as mesmas dimensões.
E todas estas diferenças são tão belas quanto podem ser chocantes. Trazem consigo as vivências daqueles corpos, o número de vezes que já serviram de ninho e a vida que a mulher tem. São belos e perfeitos na sua diferença e encaixam perfeitamente na mulher que os carrega.
São belas as mulheres (ponto).

silêncio

11.5.12

focus

10.5.12
noise
(poster from workisnotajob.com)

 
Inspira...expira... Siga!

lamp crush

7.5.12







Instalação de rune guneriussen (via mimiistaaf ).

coração de mãe

6.5.12
mãe Apesar de ser mãe de duas miúdas giras que me enchem de amor, ainda não sinto o dia de hoje como sendo meu, mas sim da minha mãe. É por isso um dia cheio de saudade.

olá

3.5.12
olá
 
'Olá' é a primeira palavra da Simone!
Também já sabe dar beijos.
'E a vida sorri...':D:D

revolution starts here

2.5.12
 




Adoro pessoas com energia, com iniciativa, com prontidão para dar e receber. Daquelas que fazem o mundo mexer e rodar, mas que não se colocam no centro.
Este é o projeto de duas amigas que falam e divulgam as mais variadas formas de ver, ler e viver o trabalho. Para tudo e para todos há um lugar. O trabalho associado ao prazer não é apenas um trabalho de criação/artístico como muita gente gosta de fazer parecer, é um trabalho de energia, de mandar coisas, ideias e conhecimento para o mundo para que elas voltem maiores e melhores para nós. Assim sem complexos nem presunções, apenas porque o trabalho faz parte de nós e nós fazemos parte do mundo.

quem precisa de um iphone...

1.5.12

 
Quando pode ter uma máquina destas?
Pfuuuu:)

Design for real homes and real people!

(via FB Jóni Silva)