Hoje foi dia de estreia para mim. Andei a fazer umas fotografias de comida, para dar uma ajuda a um familiar, coisa que nunca tinha experimentado. Aprecio muito as fotografias de comida nos blogs da especialidade e muitas vezes me perguntava como é que as pessoas conseguiam dar um ar tão belo a algo tão simples. Nunca tinha tido vontade de experimentar porque a cozinha não é o meu local preferido (vai se lá saber porquê) e a minha comida não tem lá grande aspeto:D. A verdade é que a comida é muito interessante porque é cheia de cor e de texturas diferentes e por isso, acabou por ser uma experiência muito engraçada e divertida para mim!
Ontem fui presenteada com um post no blog da Cláudia que me deixou muito feliz pela forma tão verdadeira como ela me apresentou e sem fazer qualquer pergunta:) Sim, isto é mesmo o melhor da blogosfera!
E finalmente acho que vou conseguir ultrapassar o meu 'photo block' aos naperons do 'it's a doily world' com estas sugestões do Hugo no Quarto de Mudança. Amanhã meto mãos ao trabalho e depois mostro os meus bons/maus resultados por aqui!
E agora, fica aqui uma música bem ligeira e bem disposta, com um vídeo cheio de bicicletas e de amor. Vale a pena (via FB Levedar):
Sempre que pensamos em crime e em prisões pensamos em homens. Nas cadeias de mulheres imaginamos que os crimes sejam passionais ou por influência de um homem. É um facto que há menos mulheres a cometer crimes do que homens. Por que será? Seremos nós melhores seres humanos? Ou o facto físico também conta neste tipo de atividades? A verdade é que as mulheres cometem crimes há tantos anos como os homens. Ainda assim é sempre difícil identificar um criminoso ao olhar para a cara de uma mulher, não é?
Estes são retratos de mulheres que foram presas na Austrália dos anos 20.
They were some of Australia's shadiest sheilas.
Murderers, bigamists, cocaine dealers and back street abortionists, all manner of vampish villain and fallen floozy scooped off the streets and photographed for police files. Their blank expressions hiding a catalogue of appalling crimes.
The incredible pictures - part of a collection of 2500 mugshots taken by New South Wales Police Department photographers between 1910 and 1930 - give a fascinating glimpse into the role of women in the seedy underbelly of early 20th century Australian life.
There is 32-year-old Dorothy Mort. She may look harmless but behind that innocent-looking face lurks a terrifying femme fatale who turned to murder when her toyboy lover starred into her dark eyes and said their affair was over.
O Porto continua lá. Lindo num dia de sol. Sujo como o costume, ou talvez mais devido à agitação noturna da baixa. Com as casas lindas e os graffitis, uns bonitos outros nem por isso.
Visitei a Joana no Porto Belo, um mercado perfeito para um bom dia como este! Aproveitei a ida à cidade e lanchei no AIA, que vale a pena só para ver a linda casa em que está instalado, mas também pelos bolos e coisas deliciosas que por lá se apresentam.
É difícil andar com crianças em algumas ruas da cidade, por serem estreitas ou estarem povoadas com certas 'coisas' no chão, o que faz com que tenhamos o olhar atento e o aviso constante:D
O romantismo a cada esquina faz-nos querer fotografar a toda a hora, coisa que não fiz, mas que fazendo seria possível fotografar algo interessante em todas as ruas, quer fossem palavras de ordem, desenhos artísticos ou a beleza da decadência dos edifícios e do abandono da cidade. Mas esta é uma situação em mutação evidente. Em todas as ruas há prédios e casas em reabilitação, as pessoas voltaram a colocar flores nas janelas e a cidade não está mais sozinha como há alguns anos atrás, está acompanhada e muito bem por sangue novo e cheio de vida. Viva!
Sou uma fã dos urban sketchers, não porque consiga pegar num lápis e numa caneta e tirar fotografias com a mão e os olhos, porque não consigo, mas porque admiro esta capacidade desde que sou criança!
A determinada altura alguém me disse que o desenho também se aprende e pratica e eu fiz umas tentativas, mas há ali qualquer coisa na mão que está gravada nos genes destas pessoas.
Este filme deixou-me com um sorriso na cara. Um homem, papel, lápis e cor, a viajar pelo mundo e a desenhar é uma imagem que me deixa contente de espanto! Acho que a máquina fotográfica é um primo tecnológico desta capacidade humana. Só que aqui, no desenho, a rapidez da mão tem de acompanhar o olhar, na máquina não:D
Se quiserem saber um pouco mais sobre a história do Luís Simões, é só ler aqui.
A ele desejo toda a sorte do mundo em forma de desenho!
Riscas, estrelas e bolas. Os padrões que poderiam controlar todo o meu guarda-roupa.
Mas as riscas são sem dúvida a rainha do estilo através dos tempos! E assim a preto e branco funcionam ainda melhor.
No mundo dos crafts e dos etsys e das pessoas que sonham fazer do seu hobbie um trabalho, não há quem não conheça a Yokoo Gibraan. Famosa pelas suas peças únicas e inconfundíveis em crochet, para mim a Yokoo é bem mais do que uma crafter.
Isso ficou bem provado pelo seu novo projeto Mother. Saiu da sua zona de conforto, o crochet, e aventurou-se por outras andanças, criando uma imagem, na minha opinião ainda mais genial do que a que já tinha criado na outra loja.
Esta rapariga é o que eu chamo uma verdadeira criadora de tendências. Fotografias como as que ela faz das suas peças, muitas vezes usando a sua própria imagem, conseguem ter uma força e originalidade que não deixa ninguém indiferente. Não falamos aqui da típica miúda gira que faz umas fotos engraçadas, não, a Yokoo tem algo que é inconfundível e que não se compra, que é um estilo muito próprio. É um prazer olhar para cada uma destas fotografias, desde as cores à maquilhagem da modelo, ao fundo utilizado, tudo resulta na perfeição. E para quem é de Portugal, não podemos deixar de ter aqui uma sensação de identificação com os trajes alentejanos, não é? E é uma boa sensação!
É isto.
Fazer o primeiro post do Quarto de Mudança sobre o blog 'Menina Rapaz'.
Perder a vergonha na cara e fazer umas perguntas à Joana Cabral.
Divertir-me com as respostas.
Acabar o dia com a sensação que produzi energia positiva para o mundo.
Isto de ser blogger por vezes dá-nos a sensação de que temos poderes super sónicos!
Afinal foi só um post.
Mas foi um bom post. Ora vejam.
Tenho várias novas ideias para a loja das raparigas e preciso de começar a pôr tudo no sítio. Como ainda está frio, esta é uma boa altura para os gorros de lã saltarem para as cabeças desprotegidas de algumas raparigas do mundo, e é também mais do que tempo de 'dar gás' às outras coisas que andam por aqui a marinar!
E pronto, perdi metade da cabeça e coloquei todas a peças de lã que sobraram a menos 50%! Agora é aproveitar:)
Eu não ligo nada ao Carnaval. Mas a minha filha mais velha liga. Aliás ela não liga, ela delira com tudo o que a aproxime de um fato de princesa, coisas com brilho, purpurinas, etc. Fiquei algo aliviada quando ela me disse que queria ir vestida de Minnie no Carnaval. Uffff, pelo menos não incluía toneladas de cetim e outras coisas estranhas e brilhantes. Mas como eu sou muito organizada, só no final da semana passada é que me lembrei que tinha de resolver a questão da fantasia. Pensei dar largas à minha imaginação 'freak' e adaptar uma roupa normal a uma Minnie. Mas depois pensei que isso ia ser uma péssima ideia que ia trazer cá a casa muitas lágrimas e tristezas. E há coisas que as crianças não esquecem e eu acho que a minha filha não vai esquecer este Carnaval!
Lembrei-me então da minha amiga Joana e do seu projeto Biscuit. Já sabia que elas eram um trio de raparigas cheias de talento, e que, estando na cidade de Ovar, o Carnaval não lhes ia passar ao lado. Mas não pensei que as suas fantasias fossem tão bonitas. Até eu, se os meus planos não fossem ficar em casa, era capaz de me entregar a uma fantasia feita por elas. Mas o atelier Biscuit não é uma loja de fantasias, é um sítio onde se fazem muitas ideias acontecer. Mas isso vai ser um assunto a aparecer por aqui mais tarde, num artigo dedicado a elas. Porque eu acho que as coisas boas são para ser divulgadas, e para mim, que tento criar e fazer coisas com iniciativa própria, vontade e trabalho, sei o quão importante é sermos reconhecidos, valorizados e divulgados.
Agora vão lá, se estão como eu estava com a corda ao pescoço e gostam de coisas bonitas e bem feitas, ficam aqui os contactos da Biscuit para poderem visitar:
Biscuit - ideias e projetos
Rua de Camões, nº 5, 1º E
3880-240 Ovar
Passo a vida a pensar para mim, na sorte que temos de morar aqui. A Praia da Aguda é uma praia originalmente de pescadores inserida numa costa de praias burguesas (Granja, Miramar, etc). Também tem os seus palacetes seculares, mas nota-se aqui a marca das pessoas que vivem ou viviam do mar e parece que cheira mais a peixe:D
O areal é sem dúvida o melhor e é onde vou quando preciso de arejar as crianças. Isso mesmo, arejar as crianças. Isto não tem nada de romântico ou sequer se parece com um daqueles passeios idílicos da família perfeita à beira-mar. É que, quando estão as duas em casa, a tensão começa a acumular-se na disputa de brinquedos, com a mais nova a rasgar e a partir tudo o que consegue apanhar, a mais velha a tentar impor as suas vontades, enfim...chega a uma altura em que precisamos de ir para um sítio em que os gritos não se ouvem. E esse sítio é a praia. Já experimentaram gritar com força na praia? Não se ouve. Pois é.
Então lá vamos nós, uma queixa-se da areia nos sapatos, a outra come a areia, eu apanho conchas de forma surda ao queixume geral e passados alguns minutos está tudo cansado. Quando começamos a andar na calçada uma adormece logo no carrinho e a outra entra em modo 'zen' do 'ai que lindas as nuvens e os pássaros' e lá vamos andando num tom bem mais baixo do que chegamos.
Pronto, para mim a praia serve para isto!
e agora algo que não tem nada a ver
Viram? uma frase dentro de uma moldura lilás? Sabem como fiz? Editei o html, pois foi. E quem me ensinou for o Pedro aqui ao lado no quarto de mudança. Vão lá aprender qualquer coisa, que vale sempre a pena!
O post 'a acontecer por aqui' bateu recordes de leitura e partilha neste blog. Não esperava por isto, mas compreendo a identificação de muita gente com ele. As sensações e sentimentos que aqui partilhei não são estranhos à maioria de nós e a identificação é uma consequência natural. Fico feliz por poder partilhar coisas que inspiram outras pessoas, tal como eu sou inspirada tantas vezes por outros posts e pessoas na internet!
Mas como o prometido é devido, a razão do post de hoje é mesmo para apresentar o meu novo projeto. Chama-se quarto de mudança e é um sítio para todas as pessoas que gostam de blogs, fotografia, comércio electrónico, comunicação web entre outras coisas que envolvem criação e partilha no vasto mundo da 'world wide web'. Neste projeto não estou sozinha, trago comigo algumas pessoas que tal como eu vão contribuir para tornar este sítio num local mais completo e interessante, e que gostam de criar e fazer coisas com as suas mãos e cabeça.
O post de apresentação do quarto de mudança começa assim: "Nós somos pelos blogs. Somos pelas pessoas atrás dos computadores, pelos sites com cheiro de casa e por lojas virtuais que parece que têm portas. Somos pelas fotografias originais e pelos textos com princípio, meio e fim. Nós somos pelo tempo empregue a ver e a ler quem escolhemos, a conhecer outros países, línguas, imagens e pessoas. Nós gostamos de blogs. É por isso que queremos fazer parte ativa desta grande comunidade de pessoas contribuindo para transformar estes lugares em sítios únicos, especiais e pessoais."
estou aqui a tentar escrever qualquer coisa sobre esta rapariga, a armar-me numa espécie de jornalista que escreve sobre cinema, mas não resulta.
para mim esta mulher é genial! comecei por ver o 'me and you and everyone we know' e depois ler o 'no one belongs here more than you' e foi suficiente para achar que tudo o que ela faz deve ser bom, assim por defeito sem muitas análises.
é que ela acabou lançar um novo filme 'the future' e acho que vai ser mesmo este que me vai fazer levantar o rabo da cadeira (para me sentar noutra) e abandonar as crianças ao frio e à fome, longe da sua mãe:D
se não acreditam, vejam lá se conseguem entrar aqui:
http://mirandajuly.com/
para quem anda por aí a tentar fazer 'coisas' esta é uma entrevista para se ouvir com muita atenção.
é bom para perceber como funciona a ferramenta mais poderosa de sempre: a internet!
a sério, ouçam mesmo, vale a pena.
confesso que não tenho jeito nenhum para estas coisas de responder a coisas sobre mim e fazer escolhas nas quais nunca pensei. mas a márcia desafiou-me e eu não quero deixar de lhe responder:)
por isso cá vai, aguentem aí um bocado:
1- nome da minha música favorita.
pronto, já começou. isso é completamente impossível para mim. escolher uma música. é como escolher um elemento da família...não dá! o que posso dizer é que actualmente (sim, porque o meu percurso musical é tão longo quanto a minha vida) geralmente divago entre um rock dos anos 70 como os clash, um jazz bem antiguinho como a billie holiday ou a nina simone, quase tudo escrito, composto ou cantado pelo trio vinicius de moraes, tom jobim e elis regina, a um piano de chopin ou música instrumental como o penguim cafe orchestra. mas ainda assim fica muito por dizer.
2- nome da minha sobremesa preferida.
huummmmm...tiramisu, aletria, d. rodrigo, baba de camelo, mousse de chocolate? alguém disse sobremesa? adoro. 3- o que me tira do sério?
coisas, sentimentos e pessoas falsas.
4- quando estou chateada?
quando preciso de dormir.
5- qual o meu animal de estimação favorito?
'animal de estimação' é um conceito um pouco contraditório para mim. acho que muitas vezes a forma como traduzimos a nossa estima é muito pouco animal. mas se me perguntarem qual o animal que melhor se dá a viver com os humanos acho que é mesmo o cão.
6- preto ou branco?
preto ou branco, nunca cinzento.
7- maior medo?
medos infantis tenho às toneladas, mas medo à seria só tenho da doença.
8- atitude quotidiana?
luta e procrastinação (ahahaha).
9- o que é perfeito?
o peixe em ferragudo.
10- culpa
como demasiado chocolate.
sete factos aleatórios sobre mim:
1- caí abaixo das escadas em bebé
2- acreditei durante muito tempo que a minha irmã era a super mulher (aquela que dava na televisão nos anos 80) e esperava por ela à noite para irmos voar! (sim xana és um 'flop'!)
3- usei um aparelho nas pernas e nos pés igual ao do forrest gump e tentava ser bailarina ao mesmo tempo
4- acho que a minha mãe era a mulher mais bonita que já vi (incluindo estrelas de cinema e rock)
5- não tenho paciência para tretas mesquinhas
6- sou emotiva
7- tenho de parar de me armar em saramago e começar a escrever com letras maiúsculas.
é a nova colecção da sweddish hasbeens a fazer muitas raparigas suspirar e as carteiras transpirar!
adoro todas. queria todas. mas não são só os sapatos que eu gosto aqui. adoro estas calças com um corte espantoso e a saia das bolas também caía que nem ginjas no conjunto:)
ah, e finalmente se vê uma produção de moda com umas pernas de mulher ESPECTACULARES! isto sim, são pernas, assim até fico motivada para fazer desporto a ver se recupero o músculo perdido nos anos 90! ahahhahah...
nestas últimas semanas tenho andado com a cabeça, as mãos e o coração agarrados a um novo projecto. uma ideia que está a dar os primeiros passos e que vai ser, na minha opinião, muito interessante, não só para mim, que farei parte da sua construção, mas também para muitas pessoas que por aqui passam. está quase, quase pronta e a data de lançamento é já esta próxima segunda-feira. por isso, mantenham-se atentos, que vêm aí boas coisas:)
entretanto dou por mim a olhar para este blog, para os anos que já tem e para as coisas que se têm vindo a construir por aqui. a pensar de onde venho e para onde vou e no que ando aqui a fazer. e tenho chegado a algumas conclusões, que apesar de algo óbvias, só agora começam a ser claras na minha cabeça.
depois de passar muitos anos da minha vida a trabalhar para pagar as contas, e a sonhar acordada com as coisas que eu achava que gostaria de fazer, de experimentar o prazer de pisar o palco do teatro e de criar emoções de forma gratuita e apaixonada, de construir um negócio e de perceber que o caminho não ia seguir por ali, começo a tentar perceber como estas sensações nascem e morrem dentro de mim. aquela ideia de que a nossa felicidade e o que realmente nos daria puro prazer está sempre atrás daquele muro gigante através do qual não vemos nada, é uma pura ilusão. quantas pessoas passam a vida a dizer 'ah se eu ganhasse o euro milhões, fazia e acontecia...'! é, esse é o muro, o muro que construímos e depois do qual colocamos a nossa imagem de felicidade.
sabem o que eu mais gosto depois de todas estas coisas que tenho vindo a fazer? é deste blog. verdade. é isso mesmo. gosto das fotografias parvas que tiro por aí, dos posts vazios em que me limito a partilhar uma música ou uma imagem, das pessoas que por aqui passam, dos sonhos e projectos que já aqui partilhei. eu gosto mesmo é do blog. criei-o sem qualquer objectivo, já o abandonei, dei-lhe funções que não lhe competiam, pensei em torná-lo mecânico e temático, mas nunca o fiz, sempre foi uma parte de mim, uma continuidade dos meus pensamentos e ideias. uma pequena parte de mim, é certo, que eu não sou feita de imagens bonitas e canções sonantes, não, não sou, nem a minha vida é assim bonitinha como um blog, não é, mas é a parte dela que eu gosto de escancarar.
isto tudo para dizer o quê? para dizer que sei que ultimamente tenho falado aqui de muitos projectos ('choose your own head', 'it's a doily world' e agora este que não digo o nome) e que isto pode levar a que muitos de vocês pensem que ando a divagar sem destino. mas não é verdade. a verdade é que percebi o que me dá realmente gozo. e é o caminho. o caminho de fazer coisas de que gosto. de concretizar ideias que crescem dentro de mim. de fazer as coisas acontecerem. isso faz-me verdadeiramente feliz. e eu sei que, com a minha cabeça, as mãos, o computador e a máquina fotográfica posso fazer mil coisas de que gosto. e por isso, decidi fazê-las. não ficar a pensar, a imaginar coisas atrás de muros. pegar nos meus recursos e pôr tudo cá para fora. por isso não se admirem se este tipo de posts continuar a aparecer por aqui. e querem saber de uma coisa? atrás do muro não há nada, está tudo aqui e agora!
no outro dia estava a 'gozar' com a minha irmã e a sua mania da organização. nas últimas férias que passamos juntas, quando dei por ela, percebi que muito antes de termos chegado ao algarve ela já sabia onde íamos almoçar, a que horas íamos e voltávamos da praia, que sítios iria visitar, etc, etc. sempre que a abordava sobre qualquer coisa do género 'e se fossemos ali?' percebia que algures no plano dela mental o dia de amanhã e o de depois já estavam preenchidos.
isto pode ser uma grande vantagem para quem vai a acompanhar e não se importa de seguir os planos de outrem, porque de facto não temos de nos preocupar com nada...ela já o fez!
eu não sou de todo assim, nunca fui. lembro-me que um dos maiores prazeres que tinha quando morei sozinha era a possibilidade de acordar ao fim-de-semana, e ir a algum lado que me lembrava no momento, sem qualquer tipo de plano, andar sem destino ou horas para ir e voltar. e não ter de dizer nada a ninguém!
mas agora, com duas crianças em casa começo a perceber esta necessidade de organização. sair para o imprevisto com duas miúdas não é fácil. vestir, dar de comer, mudar fraldas, arranjar roupa suplente, levar mais qualquer coisa para comer, ver se está frio, ir e voltar dentro de um horário que respeite horas de comer e dormir, etc, etc...geralmente quando me invade a vontade de imprevisto a meio destes pensamentos já desisti!
é preciso planear, acordar e arranjar a uma determinada hora, saber onde se vai e quando se volta.
incontornável...não deixa de ser chato, mas é incontornável.
a esta necessidade de organização familiar, temos de adicionar uma extra organização pessoal e profissional. sem um plano parece que não chegamos a lado nenhum!
é...estou em casa há uma semana com uma criança de 3 anos e um bebé de 10 meses constipados. isto está a mexer-me com a cabeça e o corpo e sabe-se lá mais o quê! ai está, está...
não me canso de olhar para estas fotografias, podia passar horas nisto!
no entanto não tenho o mesmo fascínio pela fotografia de moda actual. bem, aqui também podemos encontrar todo um leque de chapéus e turbantes elegantemente aplicados nas cabeças destas modelos com ar de diva e isso, já se sabe, é mais do que motivo para me manter a olhar:)