histórias de uma casa velha
27.7.11
querida maura,
este ano não fiz nada por ti! demasiado absorvida e cansada pela energia de uma criança de 3 anos e as necessidades de outra de 4 meses, não consegui atender a nenhuma das coisas que planeava fazer.
as cadeiras de rotas ficaram ainda mais rotas e as pinturas que vão descascando desaparecem ainda mais. o que é mais difícil de aceitar é que todo o trabalho que já investi em ti não perdura no tempo. os problemas reaparecem e alguns nem sei como os ultrapassar. tens muita sorte maura, porque eu tenho um fraco por coisas velhas e a cair e pelo passado e histórias que muitas vezes não são minhas. vejo nas coisas velhas dos outros memórias que eu gostaria de contar e muitas vezes ligo-me a elas como se da minha vida se tratassem. contigo é assim, gosto de cada quadro e cadeira velha, fotografia antiga, barco retirado do lixo...é como se ao olhar para eles encontrasse as histórias das pessoas que perdi...
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