as palavras que me faltaram...
1.5.11
para explicar a tanta gente e ao mundo porque é que eu não ia mais por ali...
"E a carreira profissional? Não é minha prioridade, pelo menos não como a sociedade moderna a entende: muito trabalho, muito stress e pouco tempo livre para viver realmente. O trabalho pode ser algo de muito agradável e saudável.
Será um privilégio? É mais uma questão de Poder... Quando percebi que tinha o poder sobre as minhas escolhas, tudo se tornou claro. Não quero mais ficar à espera para ver o que acontece, quero sim, tomar responsabilidade pela minha própria vida. Porque embora muitos desejem este novo mundo, o salto exige coragem e fé. É mais cómodo entregar o poder à instituição, porque essa atitude não implica riscos pessoais. Optar por este tipo de vida implica abrir mão de algumas garantias dadas pelas hierarquias, abdicar do medo e confiar num universo abundante. Quando uma pessoa dá este passo, as pessoas que ainda se agarram no velho sentem-se ameaçadas e projectam os seus medos sobre a pessoa em transição. Por este motivo a transição pode ser difícil sem o suporte de um grupo.
Uma vida simples não significa vida sem graça, monótona. Pelo contrário, significa mais tempo livre ou seja mais tempo para se divertir, para estar com a familia e os amigos, para aprender a tocar um instrumento, para aprender a fazer, para desenvolver novos talentos. O tempo dá-nos a oportunidade de experimentar, aprender e partilhar....
No fim o saldo é mais do que positivo. Menos gastos, menos trabalho, menos tempo no transito e nas filas, menos cartão de crédito, menos dívidas, menos preocupações. E mais prazer de viver, mais cuidado com a natureza e as pessoas, mais tempo para aprender, para escrever, para amar, para lidar com a terra, para ver o pôr-do-sol e o céu estrelado ou sentar-se na ponte. Há dinheiro que compre isso?"
in "Quebrada do meio"
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Não existe dinheiro nenhum que compre a nossa liberdade. A vida é mesmo uma escolha de caminhos a seguir. Não tem que ser necessáriamente aquilo que sempre nos ensinaram e que teimam em nos fazer sentir como certo.
ResponderEliminarComo te entendo! Presa a uma profissão da qual estou farta, estou quase a dar o passo para ter uma vida mais simples, mesmo que isso signifique menos dinheiro. O que não significa seguramente menos qualidade de vida. Muito pelo contrário.
bravo! o menos é mais!
ResponderEliminarVou-me abster de comentários... er... já divulguei a minha opinião... ups! :)
ResponderEliminarBeijoca primoca(s)
Não poderia estar mais de acordo... eu própria fiz essa opção há pouco mais de um ano, não ha dinheiro, carreira, status nenhum que pague a liberdade de viver...
ResponderEliminarQuando resolvi arriscar e abrir negócio por conta própria, ouvi muita coisa, muita preocupação expressa, muito "ataque" pessoal e às vezes de pessoas pouco próximas, que me deixavam a pensar: "Mas o que é que fulano tal, tem a ver com as minhas opções?". Nunca quis ser mal educada ou rude, por isso dizia simplesmente que ia correr tudo bem!
ResponderEliminarAcho que o que trava a maioria das pessoas a arriscar uma vida mais simples, feliz e por vezes com menos dinheiro, é em alguns casos a complexa sociedade consumista e gabarola em que se inserem e da qual não se conseguem desvincular e outras, o simples facto de terem necessidade de possuir bens materiais. Isso implica ganhar muito dinheiro = trabalhar muito, para depois trocar pelos bens que lhes enchem as medidas. Agora que trabalho em casa, poupo imenso em gasolina e almoços fora. Só isso é muito dinheiro que não sai e um descanso de espírito, poupança de tempo e de energia. As pessoas querem ser bem sucedidas aos olhos dos outros, porque acham que assim serão melhor aceites e gostarão mais delas. Oxalá soubessem que a verdadeira felicidade está dentro de nós e não naquilo em que podemos alcançar na vida, na carreira ou com o estatuto...
S
ResponderEliminaresta lindo e e lindo o que escreveste. esta cheio de verdades simples e basicas como eu gosto e como eu sinto. tb deixei um emprego the grandes numeros para me dedicar a mim e ja passou mais de um ano, e a verdade e que sempre que paro em Portugal me questiono se tomei a decisao certa, enquanto que quando estou no estrangeiro sou admirada por essa coragem aqui sou quase condenada. Muitos dos meus amigos supostos...desapareceram e a verdade e que eu tb decidi desaparecer da vida de muitos deles. Quero menos opcoes na minha vida...estou farta de tanto barulho emocional, profissional...quero me ouvir a mim e a minha casa de pensar...basica e simples!
Obrigado pelas tuas palavras....sao uma bencao! e tu com esse ar de paz uma inspiracao!
Bjinhos
Muito bom este texto! Conheces este blog? http://zenhabits.net/
ResponderEliminarVale bem a pena pesquisar os artigos dele, acho que vais gostar :)
Bjs
atenção que este texto não é da minha autoria, está entre aspas e é um excerto retirado do blogue quebrada do meio, sendo por isso da sua autoria. o link está no final do texto para quem quiser ler o post na totalidade.
ResponderEliminarfantastico!!!tal como sinto...
ResponderEliminaro meu problema e dar o passo, o passo em fente. e as vezes chego a pensar q n irei conseguir fazer nada. mas dou por mim mergulhada numa infelicidade q de tao grande q nao cabe mais em mim, e fico contanto o tempo q estou a perder, num infeliz gabinete... quero acretidar q um dia serei como uma de vos.
abrao teresa vieira