diga 33

trinta e três...
afinal é mais fácil do que eu pensava...dizer trinta e três:)
chegar cá também não foi mau, confesso, tem sido uma viagem muito animada e colorida com um pouco de tudo que a vida tem para me dar: alegrias, tristezas, vitórias, derrotas, amores e desamores.
eu continuo a não sentir muito esta coisa da idade, que a algumas mulheres pesa como um fardo, a mim passa sem grande importância.
os meus olhos não mentem a minha idade, estão bem carregados pelas rugas de riso e de choro, pela profundidade que os anos me vão trazendo, mas vêem melhor do que há 10 anos atrás, isso posso garantir.
já não sei como me imaginava com 33 anos quando tinha 10. se calhar nem imaginava mesmo...há tanta coisa que eu não imaginava. a maternidade é talvez o papel mais surpreendente na minha vida, talvez porque achei que não iria ter muito sucesso nele, mas hoje sou mãe de duas meninas e o papel serve-me na perfeição, não porque seja uma mãe perfeita - nem sei o que isso seria - mas porque sou mãe sendo igual a mim própria, e isso é bom, muito bom.
tenho hoje mais expectativas sobre o meu futuro de que tinha há 5 anos atrás e vejo mais oportunidades de coisas para viver e maneiras diferentes de ser feliz.
e é tudo tão mais simples do que eu pensava...está tudo aqui, bem perto, junto a mim: a minha família, a que me fez quem eu sou e a que eu construo e os amigos com quem mantenho laços da alma, mais do que da vida, são quase, quase tudo o que preciso para ser feliz...claro que, um pouco de sol, tempo livre, e umas centenas de projectos, ideias e sonhos também ajudam, mas lá vamos chegar...
até agora está tudo bem!