não gosto...estão todos de férias para algum lado, não se passa nada de interessante, a blogosfera está a dormir:(((
para além disso a minha corda estica enquanto o tempo encurta...para o dia, em que lá vai começar uma nova fase...trabalho para mim, escola para ela!
sinto-me com a corda ao pescoço...a esticar, a esticar, a esticar!
a gosto
12.8.08
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Ela está quase a fazer 2 anos e não sabe o que é um infantário.
ResponderEliminarEu, só de pensar em deixa-la lá, fico com o coração apertadinho. Sacrifico muito da minha vida para poder estar com ela mas, por enquanto, acho que vale a pena.
ai, como eu entendo a tua angústia...
ResponderEliminartive que deixar a minha alice na creche com 5 meses e meio... podes ler aqui o que escrevi na altura: http://in-my-pocket.blogspot.com/2006/08/leaving-you.html
http://in-my-pocket.blogspot.com/2006/09/back-to-work.html
e, acredita, se soubesse o que sei hoje, teria alterado toda a minha vida (que é que vou fazer agora, 2 anos mais tarde) para que isso não tivesse que acontecer.
mas quando não se tem alternativa (eu não tinha na altura), o melhor é respirar fundo e pensar que o que não tem remédio, remediado está. :-)
Olá. Eu ao contrário dos comentários anteriores não tenho qualquer razão de queixa dos infantários. O P. foi aos 5 meses, custou-me mais a mim do que a ele. Fiz uma semana de adaptação ainda em licença de parto para minimizar a mudança e facilitar a adaptação a ambos. Sempre foi saudável, nada de especial mas é claro que é mais fácil apanhar qualquer constipação ou gastro num ambiente com mais crianças, mas para isso contribuem muito as regras de higiene implementadas na creche. Aos 2 anos mudou para uma creche maior e até hoje é feliz e saudável.
ResponderEliminarNão acho que tenha negligenciado o meu papel de mãe. O que é importante é acompanhar o desenvolvimento, ter uma boa relação com quem está com os nossos filhos, confiar e estar atenta. Como em tudo na vida, há que ter serenidade para que tudo corra pelo melhor. Eu optei pelo infantário em detrimento das avós e não me arrependo. Se houver um segundo rebento o processo será o mesmo. E não acho que seja uma mãe menos presente e interessada. Sinceramente, vai correr tudo bem vais ver... felicidades
não penso que o facto de ter que deixar um filho na creche seja sinónimo de falta de interesse ou de negligência do que quer que seja.
ResponderEliminarno meu caso era uma necessidade. veio a revelar-se a pior opção possível, obviamente por causa das normas de higiene não-vigentes e pelo facto de reinar a incompetência e o bom-senso faltar.
podia aqui enumerar todas as coisas que aconteceram, mas transformaria este comentário num testamento.
a minha filha esteve doente quase permanentemente (saía da creche e ficava boa), os contágios eram cíclicos e não havia o mínimo de cuidado quer das pseudo-educadoras e auxiliares em evitá-los, quer dos pais, que teimavam em levar as suas crianças doentes depois de terem dado 1 benuron. o estímulo intelectual era nulo, absolutamente nulo.
talvez tenha sido uma questão de falta de sorte com a escolha e desculpa se te desanimo, mas gostava de ter tido alguém que me tivesse mostrado este lado negro das creches, porque talvez tivesse ponderado as coisas de outra forma.
quanto à escola não tenho qq problema, a qualidade é muito boa, ou não fosse ela dirigida pela minha irmã!
ResponderEliminartenho é medo que ela sinta muita a mudança, mas acima de tudo, sei que eu vou sentir!!!! e esse problema o infantário não vai resolver! bem, mas não é o fim do mundo, se ela estiver bem e feliz eu também vou ficar:)
Como tive a M. a meio da faculdade foi mais fácil, para mim, conciliar tudo pela flexibilidade natural de um estado "não-laboral".
ResponderEliminarAinda assim, no recomeço das aulas após parto ainda ponderei a hipótese do infantário (ela tinha 6 meses), do qual desisti prontamente depois de visitar muitos berçários. Tinham todos boas condições mas não achei que uma criança daquela idade tivesse algo a ganhar naquele ambiente.
Naquela altura fiz a opção de a deixar 3 dias inteiros por semana com os avós, em vez do berçário, e até hoje tenho a certeza de que fiz a escolha certa.
Os avós (quando têm disponibilidade) têm um papel muito importante na sociedade e uma criança ganha muita estabilidade emocional sabendo que tem tal apoio familiar. Cresceu feliz e sei que ela se sente bem em qualquer uma das três casas que tem (pais+avós), onde está sujeita a influências muito diferentes.
Aos 2 anos, começou a manifestar necessidade de estar com outras crianças, e nessa altura começou a ir as manhãs para o infantário, onde continua agora. Aprendeu a respeitar professores, interagir com colegas, resolver os problemas de relações na escola, etc. Considero a escola uma parte muito importante da aprendizagem social.
Não acho que uma mãe seja uma super-mulher que deva conseguir tomar conta de tudo e todos. Acho que deve tentar encontrar a solução que permita viver com qualidade, e isso só pesando todos os factores que, invariavelmente, resultam em soluções diferentes para todos.
também sou apologista da solução "avós", infelizmente não tenho essa sorte, e por isso, para mim, as hipóteses são muito reduzidas e a única viável, neste momento pelo menos, será a creche...como já foi aqui dito..."o que não tem remédio, remediado está"
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